As projeções da casa para o IPCA são de altas de 3,6% neste ano e de 3,5% em 2025, acima da inflação que o banco espera que o Copom projete nesta semana — de 3,5% para 2024 e de 3,2% para 2025. E é a dificuldade de a inflação convergir para a meta de 3% que justifica a perspectiva de uma Selic “terminal” ainda restritiva. “Acho que o BC continuará ressaltando esse ponto, que [a inflação] está distante da meta e, então, há uma limitação para o corte de juros”, opina Gonçalves. “Eu adicionaria o fato de que as expectativas para a inflação também não estão na meta, sendo que a média dessas expectativas têm subido, e a média, por vezes, antecipa a mediana.”