A gigante chinesa de eletroeletrônicos TCL já planeja sua estrutura logística e de produção para sustentar a segunda posição em vendas de TVs nos Estados Unidos, onde a elevação de tarifas de importação a produtos da China está na agenda da nova gestão de Donald Trump.
“Temos uma guerra comercial [com os EUA] mesmo antes da pandemia, mas a TCL tem uma cadeia de suprimentos flexível”, disse Zuo. “Mas podemos superar esse tipo de desafio, mesmo diante do início da gestão Trump, que começa em breve. E já temos alguns planos para enfrentar esse desafio”.
A equipe de Zou estuda os custos tarifários e de transporte para exportar TVs produzidas pela empresa em Manaus (AM), aos Estados Unidos, informou o executivo. Atualmente, a fábrica da empresa, em um joint-venture com a brasileira Semp, atende somente o mercado brasileiro.
Encontrar alternativas às possíveis barreiras impostas por Trump significa sustentar uma importante posição no maior mercado de TV e vídeo do mundo. Este ano os EUA devem gerar quase 40% da receita global de vendas no mercado de TV e vídeo, incluindo aparelhos e serviços de vídeo sob demanda.
As vendas globais de aparelho de TV e equipamentos de vídeo devem recuar 0,1% neste ano, em relação a 2024, alcançando US$ 384,40 bilhões, em 2025, segundo dados da consultoria Statista.