Três representantes do Escritório de Investigações e Análises para a Segurança da Aviação Civil da França (Bureau d’Enquêtes et d’Analyses pour la Sécurité de l’Aviation Civile, BEA, em francês) chegaram na manhã deste domingo (11) ao local do acidente aéreo para colaborar com as investigações. Por se tratar de uma aeronave (modelo ATR-72 ) fabricada na França, o Brasil acionou a BEA, seguindo regras de um acordo de cooperação internacional.
Citando o brigadista, o G1 traz ainda que são esperados em Vinhedo representantes do Conselho de Segurança nos Transportes do Canadá (Transportation Safety Board, TSB, em inglês), país onde os motores da aeronave foram fabricados. Peritos dos três países devem atuar juntos para entender o que aconteceu com o avião. O BEA e o TSB são os órgãos francês e canadense análogos ao Cenipa.
É comum, em acidentes aéreos, a análise de dados dos gravadores de voo – as chamadas caixas-pretas – para entender qual a situação da aeronave e dos pilotos na hora do acidente. Um dos equipamentos, o Cockpit Voice Recorder (CVR), grava áudio das conversas entre piloto e co-piloto e deles com os comissários e controle de trpafego aéreo. O outro, o Flight data recorde (FDR), acumula dados como a altitude, velocidade, posição das manetes, botões acionados e outras informações da aeronave durante o voo.