Itália detém três palestinos que planejavam ataques no exterior

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A polícia da Itália deteve nesta segunda-feira (11) três palestinos, membros de uma célula militar ligada às Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, que planejavam ataques, inclusive suicidas, contra alvos civis e militares de um Estado estrangeiro.

Segundo informou o Ministério do Interior italiano, os detidos, que residiam em L’Aquila, no centro da Itália, já foram transferidos para a prisão da cidade.

Os três palestinos foram acusados ​​do crime de “associação para fins de terrorismo internacional ou alteração da ordem democrática”, além de fazer propaganda e proselitismo para seu grupo armado.

A operação que permitiu as detenções foi realizada pela Polícia Nacional, coordenada pela Procuradoria Nacional Antimáfia e Antiterrorismo, depois de investigações terem confirmado a existência de uma célula das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, considerada uma organização terrorista pela União Europeia (UE).

A estrutura operacional militar que se propunha a praticar atos de violência com fins de terrorismo tinha a denominação de “Grupo de Resposta Rápida – Brigadas de Tulkarem”, segundo as investigações da Divisão de Investigações Gerais e Operações Especiais (Digos) e do Serviço de Luta contra o Extremismo e o Terrorismo Internacional.

Os acusados “realizavam atividades de proselitismo e propaganda para a associação e planejavam ataques, incluindo atentados suicidas, contra alvos civis e militares em solo estrangeiro”, afirmou a polícia italiana em um comunicado.

“Satisfação com a captura em L’Aquila de três perigosos terroristas”, declarou o ministro do Interior italiano, Matteo Piantedosi, que agradeceu “às forças policiais e ao Judiciário por esta importante conquista, que atesta a constante ação de monitoramento e prevenção realizada na frente do extremismo e da radicalização”.

“Atualmente, está em curso um processo de extradição contra um dos detidos perante o Tribunal de Recurso de L’Aquila, a pedido das autoridades do Estado de Israel”, acrescentou a polícia em sua nota.

Fonte: Externa

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