O Disney+ pode já ser uma das principais plataformas de streaming do mundo, mas chegou relativamente tarde no mercado. Enquanto o streaming do Mickey foi lançado em 2019, a Netflix, sua principal concorrente, já está operando desde 2007. Para se ter uma noção de comparação, a Netflix lançou sua primeira série original, House of Cards, em 2013. Como recuperar, então, o tempo perdido?
Agora, o chefe do Marvel Studios, Brad Winderbaum, explica ao Comicbook qual a estratégia adotada para reduzir essa diferença entre os concorrentes: “Francamente, com toda a honestidade do mundo, nos foi pedido para criar o máximo de conteúdo possível para o Disney+, e o mais rápido possível”, disse Winderbaum. “Mas então houve uma mudança. Subitamente, nós tivemos que espalhar as datas de lançamento dos produtos. Então, isso causou muitos atrassos. Agora nós trabalhamos com tempo. Nós não estamos parados, eu gosto de pensar que as coisas estão no forno. Você pode assar um pouco mais. Eu acho que, no fim, só vai fazer as coisas serem melhores”, completou.
Foram anos com a Netflix não só dominando o mercado sem grandes concorrentes, como também produzindo muito conteúdo original e enriquecendo seu catálogo, se preparando para as chegadas dos estúdios na briga. O comentário de Winderbaum mostra como a Disney pensou, inicialmente, em produzir em larga escala para enriquecer seu catálogo de originais, mas logo viu que os resultados são melhores com trabalhos construídos com paciência, o que fez o streaming trabalhar mais lentamente seus projetos.
“Agora nós temos um esquema por trás das câmeras na Marvel. Somos mais como um estúdio tradicional. Estamos desenvolvendo mais do que nós produzimos. Há planos para o Nova, e eu espero que ele chegue às telas. Mas o mundo é um caos, sempre há coisas novas”, completou.
O último lançamento do MCU para o streaming foi As Marvels, que está disponível no Disney+.
