Recordes de abate no Brasil fazem do país o rei mundial da carne, mostram dados do IBGE

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O Brasil também é muito competitivo na exportação de carnes de frango e suína, onde detém, respectivamente, uma participação de 37% e 13% do total das vendas mundiais.

Os frigoríficos brasileiros processaram volumes sem precedentes de frango e suínos e registraram o segundo maior nível de abate de bovinos da história, de acordo com dados de 2023 divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os novos números do IBGE confirmam que o Brasil, que é o maior fornecedor de carne bovina e de frango do mundo e o quarto maior exportador de carne suína, está bem posicionado para manter ou expandir sua participação no comércio global de carnes.

Os frigoríficos brasileiros atendem a centenas de clientes em todo o mundo, sendo que a China e o Oriente Médio estão entre os principais destinos de exportação da carne produzida no país, que é uma potência também no fornecimento de grãos.

O Brasil abriga algumas das maiores empresas de carne do mundo, incluindo a JBS, a BRF, a Marfrig e a Minerva.

O país exportou 2,01 milhões de toneladas de carne bovina in natura no ano passado, um recorde histórico, segundo o IBGE.

Somente os Estados Unidos produzem mais carne bovina do que o Brasil, mas lá, os baixos estoques de gado desafiaram os produtores de carne nos últimos trimestres, inclusive a JBS e a Marfrig, que têm sede no Brasil.

Mesmo com o aumento do abate de gado no ano passado, o Brasil ainda possui um dos maiores rebanhos do mundo, com mais de 230 milhões de cabeças, de acordo com dados do IBGE.

O Brasil também é muito competitivo na exportação de carnes de frango e suína, onde detém, respectivamente, uma participação de 37% e 13% do total das vendas mundiais, de acordo com dados comerciais compilados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

O abate de frangos e suínos também foi recorde no ano passado, totalizando 6,28 bilhões e 57,17 milhões de cabeças, respectivamente, informou o IBGE.



Fonte: Externa

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